20 de jan. de 2011

Tecnologia e metodologia, o desencontro na escola pública.

O vídeo tecnologia e metodologia é sempre lembrado quando se quer ilustrar o descompasso das políticas públicas no Brasil para a educação. Ilustra que comprar as mais novas tecnologias sem investimento nas pessoas que deverão utilizá-las é desperdicio de recursos. 

É assim que caminha a inovação proposta pelo poder público as escolas brasileiras. Não se trata de projeto  bem definido e estruturados. Primeiro compra-se os equipamentos e depois se houver condições investimento no profissional. Mesmo quando acontece os cursos são aligeirados não correspondendo  a realidade dos equipamentos a serem utilizados e muito menos atendem o principal aspecto que é o pedagógico.

Tal cenário se aplica a informática, pois adição do equipamentos no ambiente escolar não tem cumprindo seu principal objetivo que é servir de suporte as atividades docentes.




Outro recurso que está chegando as escolas públicas é a lousa digital que mais uma vez segundo o governo, assim como os computadores, vão dar suporte a aulas mais criativas e interativas para os alunoas. Contudo a realidade escolar brasileira desmentem muitos dos fatos relacionados a proposta de suporte tecnológico a o trabalho docente.

Fiz uma "pesquisa" informal e os relatos dos professores sobre o processo de inclusão da lousa é caso de piada. Alguns me disseram que o diretor não deixa usar o equipamento (é apenas uma lousa em cada escola e a sala permanece trancada) por temer que alguém danifique o equipamento. Muitos professores disseram não ter recebido o treinamento ou se recebeu não se sente confiante para usá-la. Alguns ainda enfatizaram a carência de material a ser usado na lousa. Portanto, os próprios treinamentos além das informações técnicas precisa enfatizar o pedagógico para que o professor possa produzir seu conteúdo digital.

Como sempre a propaganda governamental expõe que implantou lousa digital nas escolas e que treinou os professores. Ao contrário é mais discurso do que algo concreto. Tal é a realidade das tecnologias na escola brasileira que funcionam como objeto de markerting político, maquiagem de políticas públicas equivocadas e desperdício de dinheiro público que geralmente beneficiarm mais as pessoas e empresas que vão fornecer os equipamentos e o treinamento do que professores, alunos e a comunidade.





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